domingo, 8 de março de 2015

ILENA DE CASTRO



AMÁLIA CALLARINO B. BAVAGNANI
(81 anos)
Atriz e Radioatriz
 
* Araras, SP (15/12/1903)
+ São Paulo, SP (1984)
 
 
Ilena de Castro ou Ilema de Castro, foi uma Atriz e radioatriz brasileira, nascida na cidade de Araras, interior de São Paulo, sendo o seu verdadeiro nome Amália Callarino. De família humilde, trabalhou desde cedo como tecelã, mas inteligente que era, logo passou a revisora. Seu desejo, porém, era ser atriz, e em 30 de março de 1937 dirigiu-se à Rádio Bandeirantes, onde foi contratada para o cargo de radioatriz.

A partir daí passou  para  as Rádios Cosmos, Panamericana, São Paulo , Excelsior e Piratininga. Chegou a ter um bom salário por ser uma ótima atriz, chegando a ganhar CR$ 400.00, que para a época era bom dinheiro.

Um tempo porém, em que as coisas andavam difíceis,  chamou Vida Alves, garota na época, de mais ou menos 16 anos, e ambas foram " correr  praça", como dizia Ilena, para conseguirem anunciantes, para uma revistinha feminina, com receitas culinárias dela própria, dicas de moda, etc... que elas iriam montar e vender. Embora não tenha durado muito tempo, a coisa deu certo e elas conseguiram, entre outros, o apoio comercial das " Lojas Triumphal", que ficava na Rua de São Bento, bem perto da Rádio Panamericana, hoje Jovem Pan, onde ambas trabalhavam.

Estreou no Cinema em 1951, no filme  "SUZANA E O PRESIDENTE", de Ruggero Jacobbi, ao lado de grandes nomes como Xandó Batista e Benedito Corsi, e da também estreante Dina Lisboa. Depois de alguns anos, participou de "MORAL EM CONCORDATA", de 1959 com direção de Fernando de Barros, onde interpretou Dona Filomena. Seu último trabalho no Cinema foi em 1962, no filme "O VENDEDOR DE LINGUIÇAS", de Mazzaropi, com Maximira Figueiredo, Geny Prado e Anita Sorrento no elenco.



Nos anos 1950, no TBC, participa de muitas peças importantes como "A CASA DE BERNARDA ALBA", ao lado de Maria Della Costa. Em 1965 faz sua única novela,          "O MESTIÇO", no papel de Branca, pela TV Tupi, novela curiosa por ser a estreia de Hélio Souto na emissora. Contracenando com Lima Duarte, Elias Gleizer e sua amiga, Vida Alves.A partir dos anos 1970 não se tem conhecimento da continuidade de sua carreira nem de sua morte, que provavelmente ocorreu em 1984. Deixou saudades...
 
 
FILMOGRAFIA
 
  • 1951 - Suzana e o Presidente 
  • 1959 - Moral em Concordata   .......  Filomena
  • 1961 - O Vendedor de Linguiças


TELEVISÃO

  • 1965 - O Mestiço   .......   Branca



fonte: Pró TV, IMDb
Pesquisa e montagem : Daniel Pereira



Nenhum comentário:

Postar um comentário